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DIANTE DAS PERDAS COLETIVAS, O QUE FAZER?
Diante das perdas coletivas, parece que não há chão, parece que o mundo desabou e a vida se paralisou naquele instante. Não temos ideia do momento de luto que se trava diante da dor. Mas a dor sofrida pelo próximo pode nos motivar ao desprendimento pessoal.
Nesse momento, podemos dar uma palavra amiga, abraçar e acolher quem sofreu a perda, demonstrando empatia e amparo como forma de solidariedade. É uma oportunidade também para cada um de nós fazer a sua parte dentro da sua área de atuação.
Se eu sou um parlamentar, por exemplo, procurarei ajustar as leis com mais vigor. Se sou psicólogo ou assistente social, ouvirei aqueles que necessitam desabafar. Mesmo quem nunca tenha sofrido qualquer perda, é uma chance de demonstrar compaixão pela dor do próximo. São maneiras de cobrir a dor ao adoçar a vida com amor.
Muitos precisam de nós, muito pode ser feito! Não se pode viver na estagnação dos lamentos ou na ausência de objetivos durante toda a existência, porque a vida nos pede coragem e o nosso existir tem uma razão de ser. Façamos da dor uma bandeira branca para que as pessoas se sintam acolhidas numa sociedade tão injusta. Caso não seja realizada qualquer ação, fica tudo como está ao dissabor das imperfeições que teimam em se firmar e destroem o que de mais valioso temos: a fé e a esperança!
É por isso que não podemos perder esses atributos de jeito nenhum para que, mesmo machucados, brilhe a nossa luz! Porque o bem, além de cobrir nossos pecados, é remédio para a alma que nos ajuda a esquecer dos problemas ao se compadecer da dor alheia, o que torna o jugo mais suave! Porque orar, vigiar e ainda trabalhar pelo bem, são razões para viver!
Leandro Soares
08/02/2019