Passada a ressaca, 2019 enfim começa.
Ano após ano virou tradição de toda temporada da 11. Março é o mês. É quando os jogos ficam mais cheios, as partidas mais disputadas, a competição enfim começa... É quando participantes voltam de férias, chuteiras novas ganham o campo, gols se eternizam e a pelada, no seu sentido mais amplo, consagra times, jogadores e ela própria.
Diferentemente dos outros anos, a volta aos trabalhos de março marcou também o fim da reforma do campo do Condomínio Esporte Clube. Iniciada no final de fevereiro, cobrindo o período de Carnaval e tomando dois sábados do mês, a obra permitiu que o novo gramado recebesse os craques da 11 somente no dia 16. Mesmo assim, com uma sequência de jogos que capitalizou a disputa no topo da tabela.
Com um campo mais emborrachado que o normal, o peso foi sentido em cada lance. O jogo mais lento, pouco a pouco, voltou ao normal entretanto, e o talento dos peladeiros da 11 domou as adversidades. No ranking, a disputa segue ranhida. Se a diferença de Wyliam Messi para Wendel Arantes no começo do mês era de 1 ponto, agora passou apenas para dois. Também mudou o segundo colocado. Voltou Luís Carlos, até então o primeiro no mês de janeiro, disposto a retomar a ponta e ter o seu nome na taça no final do ano.
Se desenrola a corrida pela dianteira, e interessantes questões começam a ser levantadas em 2019. Por um lado, os recentes resultados levam a crer que esse sim pode ser o ano de Messi. Depois de 2º em 2017 e um pé machucado que o levou a abandonar a disputa de 2018, o auge da forma parece estar trazendo os resultados a tanto esperados. Porém, se o jogador elevou o nível, a concorrência parece mais e mais se equiparar, evitando que se afaste.
Seja como for, ainda é cedo para fazer qualquer previsão. Mas uma coisa já é certa: 2019 é um grande ano.