No último mês de 5 sábados do ano, o cenário se desenha para um conflito direto. De um lado, Wyliam Messi. Do outro, todos os seus rivais.
Não tem jeito. Wyliam Messi já pode ser facilmente considerado um dos grandes nomes da Pelada 11. Se em 2017 e 2018 faltou sorte para o craque de São Benedito, em 2019 parece que tudo está dando certo.
Nestes últimos meses de máxima lotação, onde as peladas têm durado mais tempo - mas, em compensação, mais participantes têm jogado -, pontos têm se distribuído com maior equivalência; empates têm ocorrido com maior frequência; e disputas se mostraram bem mais intensas. Porém, semana após semana, Messi acha um jeito de aumentar a distância para o 2º bolo.
É certo que, dos 8,67 pontos alcançados no final de setembro, houve uma variação mínima, de 1 ponto para menos. Porém, os agora 7,67 pontos que o separam de Luís Carlos, ainda parecem um montanha grande demais para ser escalada tão rapidamente.
Os esforços, seja para diminuir a distância ou com ela se manter no topo, vêm de ambos os lados: do primeiro, o máximo tempo em campo garante chances maiores de sucesso. Dos segundos, a marcação cerrada, seja nas quatro linhas ou fora delas faz sempre pairar a ameaça.
A disputa não é mais mano a mano, mas sim na interpretação dos pontos, onde conquistá-los e, sobretudo, onde tirá-los de Messi, virou questão de necessidade.
A guerra invisível e visível para se alcançar o topo do ranking atingiu o auge. E cada vez mais, se estreita o funil dos candidatos ao título de 2019. Os top 10, se há exatos 2 meses se digladiavam pela liderança, hoje se reduziu a um top 5. Embora não seja impossível alguém de fora desse bolo se tornar uma séria ameaça, é altamente improvável.
Os segundos se revezam no embate, e a contagem regressiva já começou para a entrega da taça. Até dia 21 de dezembro, muita bola há de rolar. E de todas as certezas, é fato que a necessidade de ir bem em novembro é a mais determinante para se erguer a taça nesta data.