- Autoria do escritor Leandro Soares (19/12/2019).
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Está intrinsecamente na natureza como lei a reciprocidade.
Por meio dela é que os relacionamentos se regulam e se harmonizam.
Vincula-se de imediato à lei de ação e reação.
Encontra-se inclusive nas relações comerciais quando praticada com justiça e parcimônia, sem querer tomar vantagem de ninguém.
Por isso que a relação deveria ser caracterizada como ganha-ganha sem prejuízo algum, tampouco as duas partes se anularem para não acarretar conflitos ou mesmo uma das partes se aproveitar.
A reciprocidade está na lei-mãe de Deus: "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo".
Respeita antes de tudo a vontade de Deus como soberana para evitar a desarmonia: "seja feita a Vossa vontade assim na Terra como no Céu".
Mesmo que se erre roga a Deus com humildade para perdoar as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
Pois todos têm "telhado de vidro".
Como prevenção, orienta-se que "não faça com os outros o que você não quer que seja feito com você".
É dessa forma que se deveria proceder os relacionamentos de qualquer tipo.
Entretanto, mesmo que não se tenha a tal da reciprocidade, o amor e a caridade ainda são soberanos como comportamento e sentimento cristãos.
A reciprocidade é comum no Natal ao trocarmos presentes, mas que possamos ser presentes também na vida das pessoas.
Porque o verdadeiro espírito de Natal se faz presente quando temos Cristo presente como presente em nós sem esperar algo em troca.
Leandro Soares
(19/12/2019)
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