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Caro leitor, chega uma hora em que atinamos para as coisas simples da vida.
A vida passa muito rápido e literalmente nos atropela ao presenciar tantas pessoas queridas passando por nós e voltando para o plano espiritual.
Fica realmente a saudade. Não sinto dor, nem revolta, mas a esperança que o Consolador Prometido nos traz como brisa fresca da manhã a nos ofertar flores perfumadas beijando as nossas almas.
A saudade que tanto atormenta muitos, faz bem ao trazer à tona todas as virtudes que aprendi com meus queridos irmãos e que continuo a semear com outros irmãos na certeza de um mundo melhor.
Certeza também de que “qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar¹” acalenta o coração porque somente momentos benfazejos é que nos fazem seguir em frente.
Se estamos aqui, é porque ainda pulsa a necessidade de compartilhar o melhor que reside em nós.
Não são os carros, os imóveis e tantos outros bens que fazem a diferença.
Já dizia o pequeno príncipe que “o essencial é invisível aos olhos²”.
Então, eu quero ver o invisível e tocar onde eu não pude tocar ainda.
Meu coração e seu coração num só nó que nos faz únicos na presença de Deus.
Muita paz e bem!
¹Canção da América (Milton Nascimento e Fernando Brant)
²O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
Leandro Soares
(27/11/2019)
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