- Autoria do escritor Leandro Soares (23/12/2019).
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Trazemos também no íntimo o sentimento de posse, de que tudo não pode ser repartido.
Nessa época, próxima ao Natal, as lojas ficam cheias de pessoas ávidas pela compra de presentes.
Fala mais alto o consumo do que o espírito da festa que é o Cristo presente.
Apegam-se aos presentes e as crianças vivenciam esse apego.
Não que esteja errado presentear os entes queridos e amigos, mas há um certo exagero quando se esquece que do outro lado há pessoas carentes de tudo.
Como um círculo vicioso, todos os anos o filme se repete e as pessoas correm não sei para onde.
Parece que o mundo vai acabar e tudo deságua no consumo ao extremo de bebidas, comidas e supérfluos.
Sobrecarrega no final das contas o corpo físico e espiritual e as ruas cheias de restos de alimentos e de embalagens amassadas de presentes.
Ao mesmo tempo, o espírito de Natal é deixado de lado.
Esse "deixa pra lá "é a deixa para que a desarmonia ocupe o lugar do espírito de Natal por causa de doses etílicas e de orgias gastronômicas.
Há quem traga como presente de Natal músicas altas e estridentes que agitam o interior no extravasar das paixões.
Enquanto isso, Cristo está presente na observação de que poucos alimentam o espírito de Natal e partilham desse espírito por meio da caridade e da oração.
Cristo como presente poucos oferecem.
É servido na ocasião como banquete vícios e paixões de toda ordem.
É questão de escolha alimentar esse outro espírito de festa todos os anos, mas Cristo como presente está sempre presente.
Feliz Natal para todos!
Leandro Soares
(23/12/2019)
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