- Autoria do escritor Leandro Soares (04/02/2020).
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Aquele vulcão imponente parecia que flutuava imerso nas nuvens entre as montanhas da cordilheira.
Por vezes, de tão alto que era, ninguém enxergava o vulcão.
Ninguém sabia ao certo quando entraria em erupção.
Aquele vulcão centrado na cordilheira era trabalhado pelo tempo para despertar a qualquer momento.
Quando menos se espera, explode em fúria as lavas em forma de ódio arrastando a cidade num prejuízo insano.
Não pode mais acumular a lava. Tudo que guardava em forma de rancor, raiva ou mesmo mágoa foi jogado fora de uma vez só.
Não pode mais se elevar para os outros a altivez do seu complexo de superioridade.
Não pode mais se alimentar em excesso, acumulando de dejetos, o que mais cedo ou mais tarde deve eliminar.
Não pode mais guardar inconformismos. Tal qual panela de pressão pode explodir a qualquer momento.
E quando menos se espera tudo se acaba. Tudo se transforma. Assim somos nós.
Que Deus acalme o ânimo do vulcão de cada um!
Leandro Soares
(04/02/2020)
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